Comentário sobre o filme "Helvética"

          Por muitos anos, os tipos de letra utilizados por pessoas que trabalham no ramo da tipografia, como publicitários e designers, eram variáveis e considerados extremamente subjetivos. Com a criação, em 1957, da fonte Neue Haas Grotesk, posteriormente nomeada Helvética, uma grande mudança ocorreu no mundo do design.
           A fonte em questão possibilitaria uma aplicação universal em informações da contemporaneidade, desde sistemas de informações até identidades corporativas, de modo a apresentar as expressões do mundo moderno de forma inteligível e clara. Assim, a fonte, por não possuir significado por si própria e, dessa maneira, focar o significado no conteúdo a ser transmitido, se torna universal e passa a ser utilizada em diversos meios, como estabelecimentos, anúncios, outdoors, marcas, livros, cd’s, dentre vários outros.
           Pode parecer simples e inútil, porém a utilização da tipografia mais apropriada para a situação em que é usada reflete diretamente na percepção e, até mesmo, compreensão por parte do público. E foi assim que a Helvética se tornou popular e necessária: sua quase perfeição estética e processual revelam uma flexibilidade permissiva a qualquer utilização possível.

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